
Após ser resgatada junto com um grupo de 14 reféns das Farc, Ingrid Betancourt deu um depoimento a uma rádio do Exército colombiano, reproduzido por diversas rádios locais. "Quero em primeiro lugar dar graças a Deus e aos soldados da Colômbia", disse, acrescentando que a operação militar foi "absolutamente impecável". "Eu acredito que é um sinal de paz para a Colômbia, que nós podemos encontrar a paz", completou em sua primeira declaração pública após a libertação. Depois de encontrar os familiares, Betancourt disse aos pés do avião que a trouxe a Bogotá que lutará pela liberdade dos outros seqüestrados. "Como o presidente Nicolas Sarkozy, vamos seguir lutando pela liberdade dos que continuam presos", afirmou. A ex-candidata à presidência acrescentou que se a liberdade não for alcançada pela negociação, deve haver "confiança nas forças militares". Em seu depoimento à rádio, a ex-refém disse que os agentes infiltrados se disfarçaram tão bem dentro das Farc que usaram até camisetas com a imagem de Ernesto "Che" Guevara: "Eles falavam como guerrilheiros e se vestiam como tais", afirmou Ingrid. Segundo ela, a operação começou ao amanhecer quando os integrantes das Farc informaram que os reféns seriam transportados para outro local. Para Ingrid, ninguém desconfiava que haveria o resgate e só tomaram consciência do fato quando estavam no ar e um dos supostos guerrilheiros gritou: "somos o Exército da Colômbia e vocês estão livres", conta.
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